terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Catequese em Família

Catequese em Família

Outra novidade que venho apresentar, CATEQUESE EM FAMÍLIA

O objetivo dessa ideia, foi aproximar mais as famílias da catequese, por que todos nós catequistas sabemos que é de extrema importância a presença familiar na educação cristã dos filhos, e nem todas as comunidades tem o privilégio de andar juntas (igreja & família).

Então, colocando a CUCA para trabalhar, me veio em mente o nome CATEQUESE EM FAMÍLIA. Pronto, o nome para alguma coisa estava criado, agora é criar alguma coisa para este nome brilhar rsrsrsrsrs.

No começo eu mandava uma tarefinha para os pais realizarem juntos com os seus filhos. E como nada é perfeito, não foi 100% o resultado, digo que foi 80%, ou seja, de 30 catequizandos, 20 famílias tinha o compromisso com a catequese, e por incrível que pareça, as famílias mais humildes é que foram mais presentes na realização desse projeto CATEQUESE EM FAMÍLIA (por isso que devemos olhar para o próximo com os olhos de Jesus e nunca julgar).

Esse ano dei uma repaginada no CATEQUESE EM FAMÍLIA, e ao invés de mandar "tarefas de casa" para os pais todo encontro (rsrsrsrs), irei mudar, vou mandar algo mais atrativo.

Ficaram curiosos? Calma, que tirei fotos para todos vocês terem uma visão melhor da novidade.


Esta é a sacola feita de TNT que o catequizando irá levar para casa.
Mas uma sacola vazia? Claro que não rsrsrs, é um verdadeiro kit de evangelização. Vou apresentar para vocês o que possuem dentro dela.


Dentro da sacolinha haverá:
1 - Uma Bíblia;
2- Um caderno de registro;
3- Uma pasta para colocar o caderno de registro;

Vejam agora cada objeto e qual a sua função:


Esta pasta será para colocar o caderno de registro, para melhor conservação e evitar amassar o caderno;



A Bíblia será para a Leitura Orante em família.
A cada encontro o catequista irá passar a sacolinha para um catequizando, e dentro da Bíblia estará marcado com um bilhetinho escrito o capítulo e versículo para a família fazer a leitura orante da Bíblia.


Caderno de Registro


A primeira página do Caderno de Registro será com as regrinhas para bom andamento do CATEQUESE EM FAMÍLIA.

Veja as regrinhas:



Nas outras páginas do caderno será para o registro da família e da criança.
Veja como será a folha de registro da família:


E assim que ficou o CATEQUESE EM FAMÍLIA, reformulado e bem mais atrativo. Espero que possa surgir bons resultados, e o mais importante, que essa forma de evangelizar faça com que as famílias vejam a importância da leitura orante da bíblia em casa. Que a palavra de Deus possa fazer parte da vida familiar de muitas e muitas famílias.

Podemos também dar um presentinho no final do ano  para aquela família que caprichou no caderno de registro rsrsrs. Catequistas, não se esqueça de dar uns minutinhos durante o encontro para o catequizando apresentar para a turma o ensinamento que aprendeu com a leitura da Bíblia, esse é um dos maiores pontos a ser trabalhado.Isso neste encontro final com a família.

PROFESSOR OU CATEQUISTA?

PROFESSOR OU CATEQUISTA?


Dia 15 de outubro, dia do professor. Um catequizando encontrou seu catequista e tentou ser gentil:
- Parabéns professor pelo seu dia.
- Não sou professor, sou catequista!
- E qual a diferença?
- Muitas.
- Quais?
- Ah, são muitas. O professor dá aula. O catequista não.
- Então porque o senhor faz chamada no início de cada encontro?
- Para controlar a presença de vocês.
- Mas isso se faz em aula também. Lá na escola também controlam a nossa presença.
- Mas é diferente.
- Diferente por quê?
- Diferente...
- Mas se é diferente, porque a gente se matricula na catequese?
- Não é matrícula, é inscrição.
- Mas a coordenadora e o padre falam em matrícula na catequese.
- Mas na catequese é diferente. Aqui não é uma escola.
- Mas se não é escola, porque é que a gente paga taxa de inscrição para fazer catequese?
- É para manter a igreja, com seus serviços e pastorais. E não é taxa, mas sim, uma contribuição.
- Sim, mas o padre e a coordenadora falam taxa. Ouvi eles dizerem isso. Todo mundo pergunta se a gente já pagou a taxa.
- Não é taxa. Tá errado. Não é assim que devemos tratar aquele valor que muitos pais pagam no início do ano. É uma contribuição. Quem não puder não paga.
- Ah...
- Tem muita diferença entre escola e catequese, muita mesmo.
- Mas, se é tão diferente assim, porque usamos caderno e o senhor ainda usa o quadro para se comunicar com a gente? Porque temos que copiar conteúdos?
- Como vocês irão aprender se não for assim? Sim, faço isso, mas é catequese.
- Mas tudo isso a gente também faz na aula.
- Mas é diferente.
- O senhor faz prova também. Lá na escola, é prova toda a hora. Aqui na catequese o senhor também avalia a gente através de prova.
- Mas eu preciso avaliar vocês de alguma forma.
- Mas se não é aula, porque prova?
- Ah menino, já te disse, catequese não é aula. Aula é em escola. Não sou professor, sou catequista.
- Não entendi ainda a diferença...
- Mas tem muitas diferenças...
- Lá na escola a gente também fica numa sala e as cadeiras são colocadas de forma igual ao que acontece aqui na catequese, também tem chamada, quadro, prova. Tudo o que tem aqui tem lá. Não consigo entender a diferença.
- Mas tem diferença, e muita.
- O senhor poderia me explicar quais?
- Já te falei menino, preciso falar de novo?
- Não, obrigado. Mais uma vez, parabéns pelo dia do professor.
- Eu já disse, não sou professor, sou catequista.
- Lá na escola, quando não entendo algo, os professores tentam me explicar até que eu consiga entender. Talvez seja esta a diferença entre o senhor, catequista, e um professor da escola.
- Menino, não seja mal criado. Sou seu catequista.
- É que lá na escola também me obrigam a fazer algumas atividades. Aqui me obrigam a ir à missa.
- É diferente. Escola é uma coisa, catequese é outra.
- Ah, ta! Não vejo tanta diferença assim... o senhor é igualzinho meu professor quando fala...
- Menino, aqui na catequese, estamos tentando te mostrar um outro caminho, que a escola não mostra. São objetivos diferentes.
- E qual é o caminho que o senhor está tentando me ensinar?
- O caminho de Deus.
- O que tem de diferente no caminho de Deus, que o senhor ensina, do caminho que a escola ensina?
- Ah menino, já te expliquei, catequese não é escola. Eu não sou professor. Os nossos encontros não são aulas. E se você continuar me questionando assim, vou chamar seus pais aqui e você não vai poder fazer a crisma.
- Vai me expulsar porque eu te questiono?
- Vou.
- Lá na escola eles também chamam os pais para expulsar os alunos. Pensei que na catequese fosse diferente.


Alberto Meneguzzi – 22 de fevereiro de 2013.




- Uma só mesa com cadeiras a sua volta;
- Canto com ambão da Palavra, água benta, flores, vela acesa, imagem ou cruz

Ser igreja é viver a unidade

ROTEIRO DE ENCONTRO – Ser igreja é viver a unidade
  A
  N
  T
  E
  S
Interlocutores
(Catequizandos)
Jovens Crismandos
Duração
90 minutos
Local
Paróquia da Ressurreição (sala de catequese)
Tema/Conteúdos
SER IGREJA É VIVER A UNIDADE
Objetivo(s)
 - Despertar nos catequizandos o sentido de Igreja, de fazer parte de uma comunidade de fé onde irmãos comungam e partilham. E cada um, com seus talentos e dons, contribui para a edificação do Corpo de cristo.
- Mostrar ao crismando que a Igreja viva é o Corpo Místico, cuja cabeça é Jesus Cristo. Numa comparação com o corpo humano, dizemos: Jesus Cristo é a cabeça e nós, Igreja Viva, somos o seu corpo, formado por muitos membros.
Material
(Recursos)
- Bíblia
- Dinâmica – Ser Igreja.
- Altar com Bíblia, flores, vela, crucifixo e uma imagem de Nossa Senhora aparecida.
  D
  U
  R
  A
  N
  T
  E
Passos
Metodológicos
Ordem dos passos:
- Acolhida
- Dinâmica;
- Palavra;
- Reflexão;
- Oração.
Acolhida/Motivação
Recebê-los na porta, mostrando que são bem-vindos. São gestos muito importantes, pois, neste momento o catequista é representante de Jesus acolhendo seus filhos.
- Invocar o Espírito Santo e convidar a rezar o Pai Nosso, oração ensinada por Cristo, cabeça da Igreja, para que seus membros saibam dirigir-se ao Pai.
Palavra
(1Cor 12, 12)
Oração:
 - Iniciar com o momento do perdão:
Assim como na Santa Missa, decidir perdoar e pedir perdão é fundamental. Cada crismando pensa nas pessoas a quem tem que pedir perdão (“Portanto, se você estiver apresentando sua oferta diante do altar e ali se lembrar de que seu irmão tem algo contra você, deixe sua oferta ali, diante do altar, e vá primeiro reconciliar-se com seu irmão; depois volte e apresente sua oferta.” Mateus 5.23-24), pensando antes em quem tem que pedir perdão nos mostra que somos falhos, isso facilita perdoar quem nos ofendeu, em seguida pensamos naquelas em que precisamos perdoar.
- Colocar em seguida as intenções e pedidos, explicar que estes pedidos são o “pão nosso de cada dia”.
- Incentivar orações espontâneas.
Atividades educativas
Dinâmica de comunhão e participação - Ser Igreja
Objetivo: Fazer entender a necessidade de ser membro do reino de Deus como discípulos missionários.
Material: bolas de inflar (bexiga).
Entregar uma bexiga a cada pessoa pedindo que elas brinquem com as bolas, jogando uma para a outra, sem deixar cair. O assessor aos poucos vai tirando as pessoas da brincadeira, aumentando a dificuldade dos últimos para deixar tantas bexigas no ar. Quando tiver muitas bexigas no chão, encerrar a dinâmica lendo I Coríntios 12,12-27 – Um só corpo, muitos membros.
Refletir com os participantes:
É fácil manter as bexigas no ar? O que acontece quando alguém desiste? Dá para manter as bexigas no ar sozinho?
Explicar que a igreja está dentro de cada um, e que todos devem participar, pois cada um tem um lugar especial na igreja. A igreja, assim como as bexigas não podem se sustentar no ar, isto é, de pé, sozinha ou com poucas pessoas, ela precisa de todos nós. Somos membros de um corpo místico, o corpo de Cristo que é a sua igreja. Se um desistir, é possível que assim deixe outro cair.
Compromisso
(sócio-transformador)
 - Incentivar o jovem a se engajar em um grupo da paróquia com o qual ele se identifique, pois se Igreja é viver em comunidade;
- Organizar uma exposição (oral ou em forma de painel) das pastorais e grupos da paróquia ou convidar um grupo de jovens pra falar com eles...
  D
  E
  P
  O
  I
  S
Avaliação
Após o encontro fazer uma avaliação dos pontos positivos e negativos do encontro.
Observar atentamente, durante o encontro, se os jovens estão interessados e atentos ao tema, qual sua participação e interação.
Ver se os objetivos foram alcançados e ver o que pode ser melhorado num próximo encontro, com relação à metodologia utilizada.